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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Maceió tem nova revista de arte e cultura

No dia 17 de agosto, foi lançada no Teatro de Arena a revista Página Aberta, dirigida pelo escritor Arnaldo Paiva, e idealizada e editada pelo poeta, ensaísta e crítico literário Rosalvo Acioli Júnior. A revista é distribuída gratuitamente e conta com apoio da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA) e da Braskem.

Abaixo, reproduzimos trechos do texto de divulgação assinado por Keyler Simões, assessor de Comunicação da Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (DITEAL).


"A primeira edição de Página Aberta traz em destaque o conto inédito 'Eponina sente raiva', do célebre escritor alagoano Breno Accioly, e reúne os ensaios inéditos “Para uma hermenêutica da história latino-americana”, do uruguaio Jorge Majfud; 'Por que Guimarães Rosa?', do mineiro Fábio Lucas; 'Charles Baudelaire e Os Cegos', da portuguesa Ermelinda Ferreira, radicada no Brasil; “Comendador Teixeira Basto”, do alagoano Arnaldo Paiva e “A descoberta de um mundo particular” (sobre a escritora Clarice Lispector), da mineira Ariadne Lima. Inclui também o fragmento da novela El sol después, da argentina Líliana Heer, os poemas inéditos de Gilberto Mendonça Teles, Domingos Pellegrini, Márcio Catunda e Milton Rosendo, e o depoimento, concedido a Naísia Xavier, do poeta Lêdo Ivo sobre o escritor mineiro Lúcio Cardoso, com quem manteve relacionamento literário no Rio de Janeiro. A revista publica ainda os poemas inéditos do sérvio Vasko Popa, do italiano Giuseppe Ungaretti e do inglês Robert Graves, traduzidos pelo poeta Rosalvo Acioli Júnior, que também traduziu o ensaio de Jorge Majfud e o texto ficcional de Liliana Heer.
Sobre o poema inédito do poeta sérvio Vasko Popa, 'O pão do poeta', inserido na revista Página Aberta, Rosalvo Acioli Júnior destacou que obteve o texto ao conhecer o autor no Sabadoyle, célebre encontro literário promovido aos sábados à tarde pelo escritor Plínio Doyle, em seu apartamento, no Rio de Janeiro. 'Naquele encontro inesquecível, num sábado de abril de 1987, nos reunimos eu, Plínio Doyle, Vasko Popa, Homero Sena, entre outros escritores, e conversamos sobre literatura e cultura em geral. Na conversação, Vasko Popa relatou, em castelhano, sobre a visita ao poeta Jorge Luís Borges, que lhe impressionou com os argumentos sobre a simbologia do pão nas comunidades cristãs e pagãs, e indagou como se falava pão em sérvio. O assunto inspirou Popa a escrever o poema 'O pão do poeta'. Ao meu pedido, Popa recitou o poema que transcrevi e traduzi, agora inserido na primeira edição da revista Página Aberta', explica Acioli."

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